Enrolei o destino nas minhas saias
Enquanto deixava os meus pés sonhar:
Descaminhos de mim.
Descalça e com o leque nas mãos,
Escondi a alma.
Meus véus falam no meu silêncio,
Meu pandeiro se cala.
Todas as cores são fitas abraçando
O passado e o futuro.
Enrolei o destino nas minhas saias
Enquanto chorava sem olhos num tempo
Fora do tempo, dançando com o
Vento destruidor.
Se essa cigana não mais voltar,
Diga apenas
Que foi por causa do amor.
Karla Bardanza
(Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=166627#ixzz1JSoVAgln
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives)