quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sinto ensurdecer por isso...


Enrolei o destino nas minhas saias
Enquanto deixava os meus pés sonhar:
Descaminhos de mim.

Descalça e com o leque nas mãos,
Escondi a alma.
Meus véus falam no meu silêncio,
Meu pandeiro se cala.
Todas as cores são fitas abraçando
O passado e o futuro.

Enrolei o destino nas minhas saias
Enquanto chorava sem olhos num tempo
Fora do tempo, dançando com o 
Vento destruidor.

Se essa cigana não mais voltar,
Diga apenas 
Que foi por causa do amor.

Karla Bardanza

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